Jovem gaúcho de 20 anos conquistou top-15 com a Foyt em prova marcada por batida múltipla na largada com cinco carros a mais de 360 km/h
A etapa da Indy deste domingo foi marcada por mais um forte acidente envolvendo cinco carros logo na primeira volta. Nenhum deles se feriu gravemente no super speedway de Pocono, mas as lembranças de acidentes como o de Justin Wilson e o de Robert Wickens fizeram os pilotos aumentarem o alerta para medidas de segurança nesta pista.
“Mais uma vez vimos um grave acidente em Pocono e desta vez felizmente as consequências não foram sérias. Para nós, pilotos, está claro de que algo precisa ser feito em super speedways como este para evitar que este tipo de batida aconteça”, diz Leist, que em sua “prova de sobrevivência” conseguiu escapar dos incidentes e terminou em 14o com a Foyt.
Um dos problemas apontados pelo jovem piloto gaúcho é que, ao contrário de Indianápolis, por exemplo, os carros da Indy podem andar lado a lado a mais de 360 km/h em plena curva e com isso pequenos erros podem ter consequências desastrosas.
“Depois do que vimos nos últimos anos, não é possível creditar todos estes acidentes a coincidências. Desafiar os limites é a essência de nosso trabalho, mas temos que ter a certeza de que absolutamente tudo foi feito para garantir a segurança de todos envolvidos”, diz Leist.
Esta é a segunda temporada do jovem gaúcho na Indy. Depois de se sagrar campeão da F3 Inglesa em 2016, igualando feito de campeões como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna, o brasileiro migrou para a Indy Lights, vencendo três corridas em seu ano de estreia, incluindo a preliminar da Indy-500 em 2017, a Freedom 100, justamente no oval mais famoso do mundo.
Neste ano, conquistou um quarto lugar no circuito misto de Indianápolis – o melhor resultado de sua equipe, a Foyt, nas últimas cinco temporadas.
A próxima etapa da Indy é neste sábado, no oval de Gateway, em St. Louis (EUA).
Foto: Action Sports Photography/RF1
Por: RF1 Serviços Jornalísticos