Dupla da Shell Racing perdeu tempo e precisou realinhar o carro nos boxes, mas conseguiu se recuperar e terminou em sétimo em Interlagos
Após uma corrida conturbada com toque recebido no começo e ajustes nos boxes, Lico Kaesemodel e Ricardo Zonta ainda salvaram pontos importantes ao terminarem em sétimo lugar na primeira etapa da Porsche GT3 Cup Endurance Series, em Interlagos.
A promessa de uma briga pela vitória ficou comprometida para Kaesemodel e Zonta logo nos primeiros minutos. Depois de largar em terceiro, Zonta foi atingido por Alan Hellmeister na freada para a Descida do Lago, rodou e perdeu muitas posições.
Para piorar, o carro ficou danificado e desalinhado, e houve a necessidade de reparos nos boxes. Depois de uma troca de pneus, Zonta voltou com o carro melhor, mas, após novos ajustes, o time foi mexer na asa traseira e excedeu o tempo regulamentar, o que fez a dupla perder ainda mais tempo.
Na volta à pista, tanto Zonta como Kaesemodel conseguiram imprimir um bom ritmo em seus stints. Em dados momentos, de acordo com as janelas de pit stops de outros pilotos, o carro #63 chegou a ocupar a terceira posição.
No entanto, quando todas as paradas foram regularizadas, Kaesemodel pegou o carro nos minutos finais e ainda cruzou a linha de chegada na sétima posição, marcando pontos que fazem a dupla ter esperanças de brigar pelo título nas outras duas etapas do certame.
A primeira delas será em Goiânia, no dia 13 de outubro. Antes, Kaesemodel volta a guiar o carro #63 na etapa da Sprint Series no Velo Città, em Mogi-Guaçu, dia 15 de setembro.
O que eles disseram:
“É uma pena, tínhamos um carro e uma estratégia muito boas, e acontecer isso já no começo é complicado. Nem estava tentando fazer a ultrapassagem, estava esperando porque estava na minha linha. O Hellmeister estava bastante agressivo e acabou fazendo uma tangência onde eu estava, do lado de fora dele. O problema é que pegou pneu com pneu, o carro saltou e rodei. Perdi várias posições, uns 15 segundos. E no pit stop tivemos de alinhar o carro na batida e perdemos 24 segundos e caímos mais para trás ainda. Provavelmente brigaríamos pelo segundo e terceiro. Essa abertura é importante, mas estamos numa estrutura boa de pilotos e todo mundo unido para buscar esse campeonato. Ano passado fomos vice, e agora vamos brigar para ganhar”
Ricardo Zonta
“Foi uma atitude precipitada do Hellmeister, era o começo de uma corrida de longa duração, não precisava ter forçado tanto a barra ali. O carro desalinhou, estava torto, o Zonta fez o que podia, depois quando parou trocamos o pneu e o carro melhorou um pouco. Quando eu fui entrar, eram várias coisas para mexer e conseguiram, mas se perderam um pouco no tempo e mexer na asa, e estourou o tempo em 20 segundos. O ritmo de corrida em bom, não sei se dava para ganhar, mas talvez para chegar em terceiro. Chegamos em sétimo, e agora é focar na próxima corrida de Sprint, no Velo Città. Bola para a frente”
Lico Kaesemodel
Resultado da prova:
1. S. Jimenez – W. Neugebauer
2. L. Di Grassi – Ric. Baptista
3. B. Gresse – M. Paludo
4. V. Baptista – P. Queirolo
5. JP Mauro – B. Baptista
6. C. Bueno – S. Barros
7. L. Kaesemodel – R. Zonta
8. A. Hellmeister – L. Seripiere (S)
9. N. Piquer – D. Schneider
10 . Dan. Dirani – R. Toni (S)
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Foto: Luca Bassani
Por: Paulo Giamarusti