Claudio Carsughi para o Senna TV: “Ferrari queria ter Senna a qualquer custo na equipe”

Um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, Claudio Carsughi é o convidado do Senna TV desta semana e relembrou várias histórias marcantes da carreira de Ayrton Senna

O Senna TV, canal oficial do piloto nas redes sociais mantido pelo Instituto Ayrton Senna, traz uma entrevista inédita nesta semana com Claudio Carsughi. O jornalista nasceu na Itália e trabalhou mais de 60 anos na Rádio Jovem Pan, tendo feito diversas coberturas esportivas, inclusive cobrindo dezenas de temporadas da Fórmula 1.

Ao falar de Senna, o jornalista definiu a vitória no GP do Brasil de 1991 como a mais marcante da carreira do piloto, principalmente por ter usado apenas a sexta marcha nas voltas finais. “A corrida que ele ficou praticamente sem o câmbio (é marcante). Ele tinha que mudar toda a trajetória senão o motor iria morrer. Realmente aquela foi uma das maiores corridas da vida do Ayrton”, disse Carsughi.

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Por ter muita proximidade com os italianos da F-1, principalmente os jornalistas, Carsughi relembrou a história de que Senna era tradicionalmente sondado para correr na Ferrari. “Eu tenho a impressão que se o Ayrton tivesse continuado vivo, ele acabaria na Ferrari. Ele teria encerrado a carreira na Ferrari, até porque o Luca Di Montezemolo (ex-presidente da Ferrari) queria a qualquer custo ter o Ayrton na equipe”, relembrou Carsughi.

Carsughi também falou de um possível motivo pelo qual Senna nunca havia sido contratado pela Ferrari. “A coisa começou de forma errada. Em determinado momento, quando o Ayrton chegou na Europa depois de estar em evidência, ele (Senna) mandou uma espécie de CV para uma porção de equipes. Mandou para a Tyrrell, Williams e também para a Ferrari. A reação do Enzo Ferrari (fundador da fábrica) foi a seguinte: ‘o cara manda o troço tirado no fax para todo mundo. Quer correr conosco, então venha aqui e fale conosco’. Depois o Luca Di Montezemolo tentou consertar a coisa, mas ficou aquela frieza inicial, já que o Ferrari era um cara extremamente orgulhoso e (não gostou) de ter sido posto no mesmo nível dos outros”.

O papo com Carsughi também relembrou outras situações de convivência de Claudio com Senna, como no programa Roda Viva em 1986 e também nos bastidores do GP de Mônaco daquele mesmo ano. Em um momento de descontração, Carsughi lembrou de uma frase de um seu amigo italiano: “Senna era um segundo mais rápido na perna direita”.

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Partindo dos principais desafios da educação identificados por gestores e educadores com quem trabalhamos no dia a dia, produzimos, sistematizamos e validamos conhecimentos críticos para o avanço da qualidade da educação, em um trabalho conjunto com as redes públicas de ensino. Todo o conhecimento produzido é compartilhado com mais atores por meio de iniciativas de formação, difusão, cooperação técnica e transferência de tecnologia.

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Foto: Divulgação/RF1

Por RF1 Serviços Jornalísticos

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