Com boa coleta de informações, Shell Racing tem dia positivo e evolui acerto dos carros em Buenos Aires

Dez anos após a última prova de Stock Car na pista argentina, Átila fica em quarto no primeiro treino enquanto Zonta foca na regulagem de corrida

Depois de dez anos sem atividades da Stock Car em Buenos Aires, a categoria realizou nesta sexta-feira o primeiro treino livre para a rodada dupla deste fim de semana, e a Shell Racing teve um dia bastante positivo.

Átila Abreu, que entrou no segundo grupo, conseguiu uma ótima volta quase no fim da sessão e garantiu o quarto lugar, enquanto Ricardo Zonta, que entrou na pista mais cedo e trabalhou o acerto de corrida, ficou em 19º.

O desafio de ambos foi coletar o máximo possível de informações, já que na última visita da Stock a Buenos Aires o carro era completamente diferente, sem contar a questão do emborrachamento do asfalto a cada volta, o que mudou os parâmetros de aderência progressivamente.

No entanto, com Átila demonstrando boa velocidade na volta lançada e Zonta conseguindo evoluir a regulagem do carro para sequências mais longas de voltas, as expectativas da Shell Racing são positivas tanto para a classificação como para as corridas.

Neste sábado, serão realizados mais um treino livre a partir das 10h10, enquanto a classificação será disputada a partir das 14h, com transmissão do SporTV2. No domingo, a largada da primeira bateria será às 14h, com a segunda prova sendo disputada às 15h10. O SporTV2 exibe as corridas ao vivo.

Átila Abreu é o terceiro colocado na classificação geral do campeonato a 45 pontos da liderança, enquanto Ricardo Zonta, que venceu a última prova da temporada em Londrina, tem duas vitórias no ano e é o décimo – ele concorre ao Fan Push, um disparo extra do botão de ultrapassagem por votação na internet.

 

O que eles disseram:

“É uma pista nova porque os carros mudaram muito de 2007 para agora. São dez anos em que o carro evoluiu muito, mesmo que tenhamos alguns dados, o carro faz muita diferença. Então trabalhamos bastante hoje, percebemos que o primeiro grupo tem sofrido muito por falta de borracha no asfalto. O primeiro grupo começa a limpar a pista e o segundo grupo baixa meio ou um segundo no tempo de volta. Trabalhamos em dois acertos no carro, focando um bom desempenho na corrida”

Ricardo Zonta, piloto do carro #10

“Uma pista muito divertida de pilotar, principalmente nas curvas 1 e 2, difíceis de encontrar no automobilismo brasileiro, talvez Cascavel com o Bacião. A primeira curva é muito longa, em quarta marcha a 180, 190 km/h, e desafia bastante o piloto, quanto mais você vai achando o limite, assusta, é divertido de andar! O grande problema que encontramos foi o desgaste de pneu, tentar equilibrar o carro para uma ou duas voltas e o carro piora tanto que você não sabe se mexer no carro tem efeito ou não, mas é assim para todo mundo. Vamos tentar fazer o melhor para entender os desafios que a pista vai nos proporcionar para ter um carro rápido na classificação pensando não só no Q1 mas no Q2 e Q3, ou seja, um carro rápido para passar no Q1 mas não desgastando tanto para o Q2 e o Q3. Terminamos bem o dia, em quarto, poderia ter sido melhor, mas alguns adversários talvez passaram um pneu um pouco melhor do que nós. Mas estou satisfeito com o carro, porém tem muito trabalho ainda e não dá para falar nada, qualquer mudança você pode achar muito tempo. Vamos trabalhar para nós acharmos esse tempo e não nossos adversários”

Átila Abreu, piloto do carro #51

“É uma pista nova, sempre é diferente, o dia foi mais para colher informações. O início do dia foi muito positivo, fizemos muitas melhorias no carro e coletamos muitos dados. Sabemos que alguns pilotos estavam com condições melhores de pneus no treino, por isso que há algumas diferenças. O Zonta mesmo não andou com pneus novos ou seminovos. Estamos bem confiantes de que estaremos bem competitivos, precisamos melhorar um pouco mais para estarmos na briga pela ponta e pela pole position”

Thiago Meneghel, chefe da Shell Racing

Sobre a plataforma da Raízen em motorsport:

A Raízen, por meio da marca Shell, promove a maior plataforma de patrocínio em esporte a motor no Brasil, a Academia de Pilotos Shell Racing. A marca apoia nove pilotos entre as modalidades do kart, Brasileiro de Turismo, Stock Car e Porsche Império GT3 Cup. O projeto está em linha com a estratégia global da marca, que, além do mais longevo patrocínio do automobilismo mundial com a Scuderia Ferrari na F1, está presente na Nascar, Indycar, DTM, V8 Australiana e Campeonato Mundial de Endurance.

Sobre a Raízen:

A Raízen se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 24 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,1 bilhões de litros de etanol por ano, 4,5 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25,2 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Foto: José Mário Dias

Por Luis Ferrari

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