Em etapa marcada por atropelamento de mecânicos da Shell-RCM, Galid Osman e Ricardo Zonta conquistam top10s em Santa Cruz do Sul

Átila Abreu abandona corrida 1 com pane no carro #51 após largar da primeira fila

A etapa da Stock Car em Santa Cruz do Sul foi marcada por um atropelamento de três mecânicos da equipe Shell-RCM durante a janela de pit-stops obrigatórios da corrida 2. O carro de Bruno Baptista fazia sua parada, quando outros dois carros fizeram contato no pitlane e atingiram os mecânicos durante o serviço de pits.

A direção de prova manteve a janela de paradas aberta durante o atendimento dos profissionais, com uma ambulância no pitlane. Isso gerou ainda mais confusão entre as equipes, pois os carros continuavam entrando no box enquanto os mecânicos eram atendidos. Os três foram resgatados e encaminhados para atendimento médico. Conforme relatos dos demais integrantes da equipe, dois deles apresentavam fraturas, um no fêmur e outro no pé.

Ricardo Zonta era o líder da prova e estava bem cotado para vencer novamente, mas acabou prejudicado por duas paradas nos pits na confusão do incidente.

Ele havia terminado a corrida 1 em oitavo, mesma posição conquistada por Galid Osman na segunda bateria após uma boa escalada de pelotão.

Já Átila Abreu, que no sábado havia conquistado o melhor resultado da história da equipe Shell V-Power preparada pela Pole Motorsport com o segundo lugar no grid, abandonou a corrida 1 na volta 9 após seu carro apagar. O sorocabano vinha em terceiro lugar, com ritmo para brigar pelo pódio.

A próxima etapa da Stock Car acontece em Goiânia, com quatro corridas nos dias 22 e 23 de outubro.

 

As corridas:

Átila largou bem por fora na primeira fila e logo tratou de entrar atrás do líder para contorno da primeira curva. Zonta fechou a volta inicial em 13º, com Galid em 23º após desviar de uma confusão entre outros competidores à sua frente.

Na terceira volta, o sorocabano caiu para terceiro, ultrapassado por Rubens Barrichello com uso do botão de ultrapassagem.

A prova seguia em ritmo forte, com poucas trocas de posições antes da abertura da janela de paradas obrigatórias. Átila tratava de segurar a posição no pódio, até que na nona volta seu carro parou na pista com pane elétrica.

Quando começaram os pits, Zonta era 12º, Galid seguia em 23º.

Zonta ficou na pista até a penúltima volta da janela, entrando nos pits em terceiro lugar. A equipe Shell-RCM fez um bom trabalho de box, trocando o pneu traseiro direito do Corolla #10. Mas havia um carro mais lento saindo do pitlane, e Zonta precisou alinhar atrás dele, perdendo algum tempo em seu regresso à pista.

Com o pelotão reordenado, o paranaense era décimo, posição que renderia a pole na corrida 2 com a inversão do grid. Galid aparecia em 21º.

Na volta 20, sem usar botão de ultrapassagem, Zonta foi hábil para se aproveitar de batalha entre Cacá Bueno e Pedro Cardoso no fim da reta e ultrapassou os dois com uma bela manobra para avançar a oitavo.

Galid Osman parou na penúltima volta e voltou com pneus novos para a estratégia da corrida 2. Zonta recebeu a bandeirada em oitavo, assegurando o terceiro lugar no grid para a segunda bateria.

Na segunda largada Zonta foi espremido pelos argentinos Matías Rossi e Andy Jakos e caiu de terceiro para quinto. Na quarta volta, deu o troco em Jakos no fim da reta. Depois de seguidas voltas mais rápidas, Zonta passou Rossi na abertura da volta 7. Novamente Cardoso e Cacá brigavam à sua frente, agora pela liderança. Os carros se enroscaram e Zonta outra vez protagonizou uma ultrapassagem dupla sobre os dois.

Zonta tinha larga vantagem na frente com a janela de pit-stop aberta. Mas um incidente dentro dos pits prensou um mecânico da equipe Shell-RCM entre dois carros e foi acionado o safety-car. Ele foi forçado a parar sob bandeira amarela e despencou para 19º lugar.

Após longa intervenção do carro de segurança, enquanto os três mecânicos da equipe Shell-RCM eram atendidos no pitlane, a corrida relargou para sete minutos de bandeira verde e cinco voltas de janela de paradas de box.

Zonta, que teve que parar sob regime de bandeira amarela fez sua segunda parada e cumprindo a obrigatória, caindo para a 20ª posição de corrida. Galid que vinha pela 13ª posição se beneficiou dos adversários que ainda não haviam parado nos boxes e ganhou cinco posições até a quadriculada a medida que os concorrentes cumpriam suas paradas obrigatórias, subindo para a oitava posição, onde recebeu a bandeirada. Zonta fechou a prova na 20ª posição.

 

 

O que eles disseram:

 

“Foi um dia muito triste. O carro estava bom e a gente vinha para a vitória. Mas isso perde totalmente a importância diante do incidente com nossos mecânicos dentro do box”

Ricardo Zonta

 

“Foi um domingo positivo, começamos o fim de semana bem, com um top5 no treino 1. Focamos na segunda corrida por causa do quali ruim que tivemos por conta das condições da pista. Foi uma corrida difícil, a direção hidráulica do carro estava muito dura, mas deu para somar bons pontos mesmo assim!”

Galid Osman

 

“Muito triste, tinha largado bem e tinha um ritmo bom e com certeza brigaria pela vitória. O carro já tinha apagado na quarta ou quinta volta, quando fui ultrapassado pelo Rubens. Consegui religar o carro e voltar a andar bem, perto de abrir a janela o carro apagou de novo e não religava de jeito nenhum. Triste, seria uma corrida muito boa, com qualidade para as duas corridas com a temperatura mais baixa. Fico chateado com o resultado, mas feliz com ter voltado a largar na frente e ter ritmo competitivo. Nossa dificuldade no ritmo do quali foi resolvida e se realmente achamos o caminho, boas oportunidades de vencer vão aparecer.”

Átila Abreu

 

Sobre a Raízen:

Somos a Raízen – referência global em bioenergia com um ecossistema integrado de negócios: desde o cultivo e processamento da cana em nossos parques de bioenergia, até a comercialização, logística e distribuição de combustíveis, investimos continuamente em inovação para redefinir o futuro da energia.

Por meio de tecnologias avançadas, buscamos o protagonismo na transição energética, ampliando nosso portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a bioeletricidade e a geração de energia solar. Desta forma, a Raízen já evitou 5,2MM de ton de C02 por ano no ambiente (ref. 2020) e, até 2030, tem como meta conter o dobro deste montante.

Com um time de 40 mil funcionários, operamos 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de até 105 milhões de toneladas de cana. Na safra 20´21 produziram 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar. Contamos cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta com colheita mecanizada. Nossa capacidade instalada é de 1,3GW para geração de energia e produzimos na última safra 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.

Por meio de uma rede de revendedores de 7.300 postos que estampam a marca Shell no Brasil e na Argentina, atendemos milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atuamos no varejo de conveniência e proximidade com as lojas Shell Select e com os mercados OXXO.

Na safra 20´21 comercializamos 29 bilhões de litros de combustíveis e 7,3 milhões de toneladas de açúcar por meio de nossa infraestrutura de 69 bases de abastecimento em aeroportos, 70 terminais de distribuição pelo país e presença em 11 portos.

Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 114,6 bilhões, na última safra, gerando emprego e renda, dinamizando a economia, e investindo em responsabilidade social via Fundação Raízen.

 

Projeto Time KGV – Stock Car – Ano 2, aprovado na Lei Federal de Incentivo ao Esporte e registrado junto ao Ministério da Cidadania (Secretária Especial do Esporte) sob o número de processo 71000.052566/2021-06

Foto: José Mario Dias

Por: Luis Ferrari

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