Novo pódio mantém vice-liderança entre pilotos e reduz desvantagem para ponteiros da LMP2
Num resultado até acima das expectativas da Rebellion Racing, o trio formado por Bruno Senna e os franceses Nicolas Prost e Julien Canal conquistou o 2º lugar nas 6 Horas de Spa, segunda etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. A prova, disputada neste sábado no circuito belga, terminou com a vitória do carro da G-Force dividido por Alex Lynn, Roman Rusinov e Pierre Thiriet, que saiu na pole e completou 160 voltas com vantagem de 53s281 sobre o brasileiro e seus parceiros entre os protótipos da divisão LMP2.
O desfecho da corrida na Bélgica, reeditando o pódio das 6 Horas de Silverstone no mês passado, manteve Bruno e seus companheiros na vice-liderança de pilotos da LMP2. Eles conseguiram reduzir a desvantagem em relação aos ponteiros – Alex Lynn, Roman Rusinov e Ho-Pin Tung, terceiro colocados hoje – de sete para apenas quatro pontos, 40 a 36. Um feito e tanto, considerando que o Oreca-Gibson número 31 da Rebellion Racing largou apenas na 9ª colocação depois de enfrentar problemas com o câmbio tanto nos treinos livres quanto na sessão classificatória que definiu o grid, praticamente minando as chances de vitória nas 6 Horas de Spa.
A atuação de Bruno foi determinante para uma colocação que parecia uma miragem para a equipe antes da largada. Ele saiu da quinta fila para a liderança na primeira hora da corrida e entregou o cockpit para Canal à frente entre os carros da categoria. Depois de substituir Prost na última parte da prova, ainda foi obrigado a mover uma bem-sucedida perseguição ao chinês Tung que rendeu a posição e mais três pontos que poderão ser decisivos na classificação final.
O calendário voltará a ser movimentado dia 17 de junho com as 24 Horas de Le Mans. Além de todo o charme, tradição e importância da prova de resistência mais famosa do automobilismo mundial, a pontuação em dobro amplia ainda mais a relevância da terceira etapa. Um bom resultado pode significar um empurrão definitivo na luta pelo título de pilotos. Um mau desempenho, em contrapartida, pode acarretar um prejuízo quase impossível de reverter até a 9ª e última corrida do ano.
Foto: Divulgação/MF2
Por Márcio Fonseca