Trio do brasileiro termina em 21º nos 1.000 Km de Paul Ricard
O 11º lugar no grid de 60 carros e o ótimo início de corrida do português Álvaro Parente, que subiu para 7º já nas primeiras voltas. A expectativa de um resultado positivo de Bruno Senna nos 1.000 Km de Paul Ricard, terceira etapa do Blancpain Endurance Series, acabou não durando muito.
Com menos de 30 minutos das seis horas da prova, o McLaren 650 S GT3 comandado por Parente levou uma forte batida por trás que o mandou direto de volta aos boxes. Com o tempo perdido para os reparos, o carro voltou à pista em último. No final, apesar do esforço do trio completado pelo inglês Adrian Quaife-Hobbs, a reação acabou com 21º na bandeirada. A vitória ficou com o Nissan GTR dividido por Walfgang Reip, Alex Buncombe e Katsumasa Chiyo.
Bruno ficou inconformado com o acidente logo nos momentos iniciais de uma prova de longa duração. “A culpa foi de um Bentley que ultrapassou cinco carros por fora da pista. Todos estavam procurando evitar a confusão quando levamos a pancada”, explicou. Naquele momento, o carro número 59 era o único da Van Ryan Racing na disputa, já que o 58 – vencedor da etapa anterior em Silverstone – havia abandonado também em função de um choque.
A reação ao longo da prova foi apenas um alento que não disfarçou a decepção com o desfecho. “Considerando que caímos lá para trás, o 21º até que foi razoável. Mostrou que o ritmo está bom e o que precisamos é de um pouco mais de sorte”, disse Bruno, acrescentando que o potencial para um resultado melhor estava lá. “Daria para terminar entre os cinco primeiros se não fosse por aquela batida.”
MF2