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Baltazar Leguizamón e Juan Cruz Acosta estrearam recentemente na categoria continental e rapidamente conquistaram o pódio na etapa de Termas de Río Hondo
Se o fim de semana da sexta etapa da temporada e da terceira e última rodada da Copa Argentina, disputadas no início do mês em Termas de Río Hondo, foi muito bom para os pilotos brasilienses, o mesmo se pode dizer para dois jovens representantes argentinos. Baltazar Leguizamón, de apenas 15 anos, e Juan Cruz Acosta, de 16 anos, demonstraram muito talento e, com pouco tempo de atividades de pista, já conquistaram o pódio na etapa argentina. Leguizamón estreou na quinta etapa, em Chaco, e Acosta fez sua primeira corrida justamente no fim de semana da última rodada, em Termas de Río Hondo.
O bom desempenho de jovens pilotos na F4 Sul-americana vem surpreendendo muita gente, mas ao mesmo tempo confirma que o sistema de monogestão adotado pela categoria é extremamente eficiente. “Os resultados da etapa de Termas foram inesperados pelo pouco tempo de pista que tenho com esse carro, mas senti que estava rápido desde os primeiros treinos. Isso foi graças ao trabalho feito pela organização, que compartilha as informações e podemos ver em quais pontos do circuito temos que melhorar. Fiquei muito feliz com os resultados porque sei que sou muito jovem e estou andando próximo de pilotos mais experientes”, explicou Leguizamón, que conquistou um terceiro e um segundo lugares.
Seu compatriota Juan Cruz Acosta também já mostrou seu cartão de visitas logo de cara e terminou a última prova da rodada tripla no terceiro posto. “Disputei essa etapa com o objetivo de aprender muito com os engenheiros da categoria e não esperava terminar em terceiro após largar da sétima colocação”, disse Acosta. “Os carros são fantásticos e o trabalho fora da pista é fundamental para se ter uma evolução. Trabalhar com o sistema de aquisição de dados me fez evoluir rápido e só tenho que agradecer aos engenheiros. A categoria está de parabéns pela organização e pelo método de trabalho”, complementou.
Com pouco tempo de carreira, Leguizamón e Acosta buscam na F4 Sul-americana o conhecimento necessário para subir de categoria no futuro. “É um campeonato novo com carros excelentes. Quando experimentei pela primeira vez o chassi Signatech de fibra de carbono e vi a tecnologia do volante, me deu a sensação de estar em um Fórmula 1 com menos potência”, destacou Leguizamón. “Fiquei impressionado com o câmbio, que é muito bom. Além disso, os pilotos têm um nível ótimo e isso deixa as corridas muito equilibradas. A F4 Sul-americana é uma categoria excelente para quem está começando no automobilismo”, encerrou Acosta.
Fotos: Divulgação
