FORD AMPLIA INVESTIMENTO EM VEÍCULOS ELÉTRICOS PARA US$ 11 BILHÕES ATÉ 2022

A Ford vai ampliar significativamente o investimento em veículos elétricos, para US$ 11 bilhões até 2022, com o lançamento de 40 modelos híbridos ou totalmente elétricos na sua linha global. O anúncio foi feito por Bill Ford, presidente do conselho da empresa, no domingo, durante a coletiva de imprensa do Salão de Detroit.

Esse investimento é mais que o dobro do valor anunciado pela Ford no final de 2015, de US$ 4,5 bilhões até 2020, e inclui os custos de engenharia, pesquisa e desenvolvimento de arquiteturas específicas para carros eletrificados.

Dos 40 programados, 16 serão totalmente elétricos e os demais híbridos plug-in. A Ford revelou que um deles será um utilitário esportivo elétrico de alto desempenho, chamado Mach 1 – veja o vídeo –, em 2020, quando também vai iniciar a produção de uma versão híbrida da picape F-150 nos EUA.

Segundo Bill Ford, a estratégia de eletrificação da empresa é levar essa tecnologia para os seus principais modelos. “Se queremos ser bem-sucedidos com a eletrificação, temos que fazê-lo com veículos que já são populares”, disse.

Jim Hackett, CEO e presidente da Ford, comanda essa estratégia desde que assumiu o cargo há pouco mais de sete meses. Em outubro, ele anunciou para investidores um amplo plano de redução de custos para tornar a empresa mais eficiente, incluindo o redirecionamento de investimentos antes destinados a sedãs e motores a combustão para carros e utilitários híbridos e elétricos.

No mesmo mês, a Ford criou o Time Edison, uma equipe especializada para acelerar o desenvolvimento da sua nova geração de veículos elétricos, com o desafio de pensar grande e avançar rápido. Dirigida por Sherif Marakby, vice-presidente de Veículos Elétricos e Autônomos da Ford, ela tem também como missão a criação de experiências e serviços focados no cliente e parcerias com outras empresas.

Países como a China, Índia, França e Reino Unido já anunciaram planos para eliminar os veículos com motores a combustão e combustíveis fósseis do mercado entre 2030 e 2040 como forma de promover o uso de energia limpa.  

Foto: Divulgação/Ford

Por Imprensa Ford

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