O Ford GT conquistou uma vitória espetacular nas 24 Horas de Daytona, a primeira prova da temporada 2017, disputada neste final de semana nos Estados Unidos. O mesmo trio de pilotos da equipe Ford Chip Ganassi que venceu as 24 Horas de Le Mans no ano passado – formado por Joey Hand, Dirk Müller e Sébastien Bourdais – recebeu a bandeirada final com o Ford GT número 66 na categoria GTLM.
Desde as 24 Horas de Le Mans do ano passado os quatro Ford GTs não participavam da mesma prova. E começaram muito bem, largando nas três primeiras posições do grid. O Ford GT 66 fez a pole e liderou as primeiras horas da corrida.
“Antes de sair de casa, falei para a minha família que estava com uma boa intuição para essa corrida. Realmente senti que podíamos ganhar”, diz Joey Hand, que viu junto com Sébastien Bourdais o companheiro Dirk Müller cruzar a linha final com o GT nº 66, exatamente como fizeram em Le Mans. “Pode parecer estranho juntar um alemão, um francês com várias vitórias na IndyCar e um cara da Califórnia, mas nós realmente trabalhamos bem juntos”.
A equipe poderia ter colocado mais carros no pódio, mas estratégias de box e precauções fizeram o Ford GT nº 69 (de Andy Priaulx, Harry Tincknell e Tony Kanaan) chegar em quinto e o GT nº 68 (de Olivier Pla, Stefan Mücke e Billy Johnson) em sétimo. O GT nº 67 ficou para trás depois de um acidente nas traiçoeiras horas da madrugada.
Decisão
“Esta é uma prova incrível”, diz Tincknell. “Você corre duro desde o começo mas é a última hora que decide e o desafio é manter o carro inteiro para esse momento. Mas, no geral, é uma megaexperiência. Os americanos sabem entreter, colocar os carros todos juntos para correr dessa maneira é incrível. Houve grandes pegas e eu quero muito voltar no ano que vem”.
Esta foi a sétima vitória da Chip Ganassi Racing e a 19ª da Ford nas 24 Horas de Daytona, a primeira delas com o GT. A Ford e a Chip Ganassi Racing conquistaram sua primeira vitória juntas na categoria de protótipos em 2015. “Em qualquer corrida de resistência, há muitas maneiras de vencer e perder”, diz Bourdais. “Honestamente, nós não cometemos erros.”
Hand e Bourdais agradeceram Dirk Müller pelo desempenho na duríssima final que garantiu o pódio. “Dirk conseguiu”, disse Bourdais. “É sempre assim em Daytona. Praticamente não importa o que acontece nas primeiras 23 horas e meia, o que realmente conta é a partir da última bandeira amarela.”
“Tenho de agradecer meus companheiros de time”, comemorou Müller. “Como Chip sempre diz em nossas reuniões, temos de entregar o carro na mesma condição que o recebemos. Sorte eu não precisar entregar o carro, porque há um pequeno arranhão no espelho direito da minha briga com a Ferrari (risos), mas que corrida. Estar aqui é uma grande honra, toda a equipe fez um trabalho fantástico”.
História
A história da Ford na prova em seu formato atual vem desde a primeira bandeira verde. Em 1966, o Ford GT 40 venceu a primeira corrida de 24 Horas em Daytona.
“Esta é uma grande vitória no nosso programa do GT”, disse Raj Nair, vice- presidente global de Desenvolvimento do Produto da Ford. “O crédito é de todos, desde o time da Ford à Ganassi, Roush Yates, Multimatic e Michelin. As condições foram muito difíceis em boa parte da corrida, mas o carro vencedor não teve problemas diante de competidores que estão entre os melhores do esporte. Temos muito que nos orgulhar dessa corrida e espero que seja o começo de uma grande temporada para nossos times”.
A vitória é um grande impulso para a Ford Chip Ganassi Racing nesta temporada, tanto no campeonato IMSA como no mundial de Endurance da FIA.
Foto: Divulgação/Ford
Por Imprensa Ford