– Oliver Rowland (Nissan) fez a diferença na Etapa 4 do E-Prix de Jeddah, fazendo com que a vitória parecesse confortável. Apesar da pole position, Taylor Barnard (McLaren) lutou contra ataque tardio de Jake Hughes (Maserati) pelo segundo lugar.
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– Imagem: Oliver Rowland (de macacão vermelho), ao centro, puxa pódio britânico junto a Barnard (de laranja) e Hughes (de azul), em Jeddah
– Crédito: Fórmula E/Divulgação
O mais jovem pole position da Fórmula E, Taylor Barnard, deu o tom e liderou o início da prova, mas Oliver Rowland abriu caminho com a primeira rodada de duas ativações obrigatórias do MODO DE ATAQUE, com 50 kW extras de potência e tração nas quatro rodas. A masterclass do piloto da Nissan mostrou capacidade de abrir vantagem sobre os demais, ao mesmo tempo em que conseguiu poupar mais energia, garantindo sua segunda vitória na Temporada 2024/25.
A vitória foi duplamente valiosa para Rowland, líder da classificação, já que os segundos e terceiros colocados na tabela de pilotos antes dessa largada – António Félix da Costa e Maximilian Guenther – foram eliminados após colidirem na curva 1 da volta 1.
Barnard liderou por algum momento e estava bem na disputa pela vitória, mas a pressão tardia do compatriota Hughes fez com que as atenções do piloto da McLaren tivessem que se voltar para segurar posição. Em meio à forte pressão de Hughes, Barnard se defendia agressivamente, e com sucesso, nas curvas 1 e 2 da volta final para chegar em segundo. Hughes não ficou triste com o primeiro pódio para sua nova equipe, no entanto.
Jake Dennis tentou uma investida tardia com seu segundo MODO DE ATAQUE, tendo começado em 19º. Ele estava no Top 10 na metade do caminho e na volta 25, na curva 13, o campeão da Temporada 9 chegou a ultrapassar Rowland pela liderança, antes deste último saltar para seu segundo e último uso obrigatório do MODO DE ATAQUE.
Depois que tudo se acalmou, porém, Dennis caiu novamente entre os seis primeiros, antes de uma última volta acelerada que o fez passar por Vergne e ficar em quarto lugar – a primeira vez que britânicos conquistaram não só todo o pódio na história da Fórmula E, como também as quatro primeiras posições.
Nick Cassidy (Jaguar TCS Racing) finalmente conquistou pontos por um quinto lugar brigado, saindo de um modesto 17º no grid, no apagar das luzes. Stoffel Vandoorne garantiu dois Maserati Tipo Folgore no Top 6 em um dia forte para a marca do tridente, enquanto Jean-Eric Vergne chegou em sétimo lugar, depois da disputa com Dennis.
O atual campeão Pascal Wehrlein (TAG Heuer Porsche) estava em modo de redução de danos após não pontuar na Etapa 3 e tendo se classificado apenas em 13º para a Etapa 4. Chegou em oitavo. Dan Ticktum (Cupra Kiro) e Edoardo Mortara (Mahindra Racing) completaram o Top 10.
O brasileiro Lucas di Grassi (Lola Yamaha ABT) foi o primeiro piloto a entrar no MODO DE ATAQUE, logo na volta 5, com uma sequência de ultrapassagens que o fez abrir caminho sem problemas do fundo do pelotão até o segundo lugar, atrás de Barnard, graças ao impulso dos 50 kW e tração nas quatro rodas.
Em seguida, porém, o atual campeão Wehrlein repetiu as manobras de di Grassi usando o MODO DE ATAQUE, abrindo espaço até o terceiro lugar, logo atrás de Rowland e Vergne. O que se viu a partir daí foi uma sequência de estratégias de escalada de outros pilotos, com o retorno do brasileiro quase à posição de origem, chegando em 16º.
Tudo isso faz com que Rowland lidere o Campeonato Mundial de Pilotos com 68 pontos, contra 51 de Barnard – um ótimo final de semana para o piloto de 20 anos – enquanto o antigo líder da Costa agora está em terceiro.
As quatro primeiras no Campeonato Mundial de Equipes – usando três motores diferentes – estão divididas por apenas cinco pontos, com a Nissan tendo 68, à frente de McLaren, Porsche e DS Penske com 63.
Entre fabricantes, Nissan lidera com 130 pontos a 83 da Stellantis.
Oliver Rowland, nº 23 da Nissan, afirmou:
“Acho que a chave [da vitória] foi o começo. Caí para terceiro, o que me deixou muito feliz porque pude aproveitar ao máximo um vácuo eficiente. Então, consegui acumular porcentagem [de energia utilizável na bateria], o que me permitiu ser mais agressivo, barrar a perseguição dos demais e então usar minha energia alcançar a dianteira novamente. Foi praticamente o cenário perfeito, para ser honesto”.
Veja resultado da corrida e classificação completos no link: Link
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