Conheça os detalhes e curiosidades da categoria, além de saber de maneira didática como é feita a pontuação completa do campeonato; Matheus Leist estreia na categoria pela AJ Foyt, mesmo time de Tony Kanaan
A temporada 2018 da Fórmula Indy começa neste final de semana em São Petersburgo, na Flórida. O circuito de rua receberá os primeiros treinos livres a partir desta sexta-feira, com o classificatório acontecendo no sábado e a corrida no domingo às 13h30 da tarde (horário de Brasília). Na prova de abertura da temporada, Matheus Leist e Tony Kanaan vão representar o Brasil na equipe AJ Foyt.
O ano será formado por 16 etapas, sendo apenas o final de semana em Detroit com rodada dupla, portanto serão 17 corridas disputadas entre março e setembro. A final ocorrerá na pista de Sonoma, na Califórnia.
Uma das novidades da temporada 2018 será o chassi e o “kit universal aerodinâmico”, que será bastante diferente do que correu no ano anterior. O monoposto está bem mais limpo, com menos utensílios em volta do carro, e o objetivo é de melhorar a qualidade das corridas com mais ultrapassagens nas provas.
Com o novo chassi da Dallara e o kit, os carros serão mais rápidos em reta e terão menos downforce nas curvas. Por isso, um dos objetivos das equipes nesse início de temporada é tentar minimizar a degradação dos pneus nas provas. A Firestone segue como a única fabricante de pneus da categoria e as fabricantes dos motores são Chevrolet e Honda, que podem chegar aproximadamente dos 760 cavalos.
Pilotos brasileiros na primeira etapa:
Matheus Leist – Revelação da Indy Lights em 2017 com três vitórias, sendo uma na preliminar das 500 Milhas de Indianápolis, o jovem gaúcho de 19 anos chega com grandes expectativas para pilotar o carro número 4 da AJ Foyt ao lado de Tony Kanaan. Em 2016, Leist foi campeão da F-3 Inglesa e logo na sequência migrou sua carreira para os EUA.
Tony Kanaan – Um dos pilotos mais experientes do grid com 43 anos, o baiano Tony Kanaan foi campeão da Indy em 2004. Possui 17 vitórias, 15 poles na categoria e 1 vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Tony estreia na equipe AJ Foyt nesta temporada ao lado de Matheus Leist e irá pilotar o monoposto número 14.
Pontuação:
Posição | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pontos | 50 | 40 | 35 | 32 | 30 | 28 | 26 | 24 | 22 | 20 | 19 | 18 | 17 | 16 | 15 | 14 | 13 | 12 | 11 | 10 | 9 | 8 | 7 | 6 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 |
As 500 Milhas de Indianápolis e a última etapa da temporada (Sonoma) terão pontuação dobrada. O vencedor ganha 100 pontos, o segundo colocado ganha 80 e assim por diante. A pontuação para o piloto que liderar a corrida segue de 1 ponto e para o maior líder da prova segue valendo 2 pontos.
Pontos para o grid das 500 Milhas de Indianápolis:
1º – 9 pontos
2º – 8 pontos
3º – 7 pontos
4º – 6 pontos
5º – 5 pontos
6º – 4 pontos
7º – 3 pontos
8º – 2 pontos
9º – 1 ponto
Treinos Classificatórios:
A primeira etapa do ano e as 500 Milhas de Indianápolis serão as únicas etapas onde haverá sorteio para definir a ordem de entrada dos pilotos no treino classificatório.
Enquanto na Indy 500 o treino classificatório terá um sorteio para definir a ordem, nos outros ovais a ordem será inversa a que os pilotos ocuparem na classificação do campeonato. Alguém que não tenha pontos, portanto, irá começar a classificação antes do resto do pelotão. Se mais de um carro não tiver pontos, um sorteio será organizado para determinar a ordem deles.
Em circuitos ovais, os pilotos fazem duas voltas lançadas e o tempo médio dessas voltas define a marca de cada piloto. Em traçados mistos, os carros são separados em 2 grupos para obterem sua melhor marca e os 12 melhores pilotos se classificam para o Q2. Após essa segunda parte, mais seis pilotos são eliminados e o no Q3 cada piloto realiza uma volta lançada para buscar a pole position.
O classificatório das 500 Milhas de Indianápolis possui um esquema próprio, com a definição do grid uma semana antes da realização da corrida. Em um dia os pilotos marcam suas voltas e no dia seguinte o top-9 define a ordem dos melhores do grid.
Confira o calendário completo da Indy 2018:
9 a 11 de março – St. Petersburg, FL
6 a 7 de abril – Phoenix Raceway, AZ
13 a 15 de abril – Long Beach, CA
20 a 22 de abril – Barber Motorsports Park, AL
11 a 12 de maio – GP de Indianapolis, IN
15 a 27 de maio – Indianapolis 500, IN
1 a 3 de junho – Rodada dupla de Detroit, MI (2 corridas, sábado e domingo)
6 a 8 de junho – Texas Motor Speedway, TX
22 a 24 de junho – Road America, WI
7 a 8 de julho – Iowa Speedway, IA
13 a 15 de julho – Toronto, ON, Canadá
27 a 29 de julho – Mid-Ohio SportsCar Course, OH
18 a 18 de agosto – Pocono Raceway, PA
24 a 25 de Agosto – Gateway Motorsports Park, IL
31 de agosto a 2 setembro. Portland International Raceway, OR
14 a 16 de setembro Sonoma Raceway, CA
Transmissão: A primeira etapa (São Petersburgo) e as 500 Milhas de Indianápolis terão exibição ao vivo na TV Bandeirantes. As outras etapas serão exibidas pela própria Band ou BandSports. Os detalhes dos treinos classificatórios podem ser acompanhados pela página oficial da categoria no Facebook.
Campeões (Indy, organizada pela IRL e pela CART/Champ Car):
Ano – Categoria – Piloto – Equipe
2017 – INDY – Josef Newgarden – Penske
2016 – INDY – Simon Pagenaud – Penske
2015 – INDY – Scott Dixon – Ganassi
2014 – INDY – Will Power – Penske
2013 – INDY – Scott Dixon – Ganassi
2012 – INDY – Ryan Hunter-Reay – Andretti
2011 – INDY – Dario Franchitti – Ganassi
2010 – INDY – Dario Franchitti – Ganassi
2009 – INDY – Dario Franchitti – Ganassi
2008 – INDY – Scott Dixon – Ganassi
2007 – IRL – Dario Franchitti – Andretti Green
2007 – C.Car – Sebastien Bourdais – Newman-Haas-Lanigan
2006 – IRL – Sam Hornish Jr – Penske
2006 – C.Car – Sebastien Bourdais – Newman-Haas
2005 – IRL – Dan Wheldon – Andretti Green
2005 – C.Car – Sebastien Bourdais – Newman-Haas
2004 – IRL – Tony Kanaan – Andretti Green
2004 – C.Car – Sebastien Bourdais – Newman-Haas
2003 – IRL – Scott Dixon – Ganassi
2003 – CART – Paul Tracy – Forsythe
2002 – IRL – Sam Hornish Jr – Panther
2002 – CART – Cristiano da Matta – Newman-Haas
2001 – IRL – Sam Hornish Jr – Panther
2001 – CART – Gil de Ferran – Penske
2000 – IRL – Buddy Lazier – Hemelgarn
2000 – CART – Gil de Ferran – Penske
1999 – IRL – Greg Ray – Menard
1999 – CART – Juan Pablo Montoya – Ganassi
1998 – IRL – Kenny Brack – A.J. Foyt
1998 – CART – Alex Zanardi – Ganassi
1997 – IRL – Tony Stewart – Menard
1997 – CART – Alex Zanardi – Ganassi
1996 – IRL – Buzz Calkins e Scott Sharp – Bradley e A.J. Foyt
1996 – CART – Jimmy Vasser – Ganassi
1995 – INDY – Jacques Villeneuve – Green
1994 – INDY – Al Unser, Jr. – Penske
1993 – INDY – Nigel Mansell – Newman-Haas
1992 – INDY – Bobby Rahal – Rahal-Hogan
1991 – INDY – Michael Andretti – Newman-Haas
1990 – INDY – Al Unser, Jr. – Galles
1989 – INDY – Emerson Fittipaldi – Patrick
1988 – INDY – Danny Sullivan – Penske
1987 – INDY – Bobby Rahal – Truesports
1986 – INDY – Bobby Rahal – Truesports
1985 – INDY – Al Unser – Penske
1984 – INDY – Mario Andretti – Newman-Haas
1983 – INDY – Al Unser – Penske
1982 – INDY – Rick Mears – Penske
1981 – INDY – Rick Mears – Penske
1980 – INDY – Johnny Rutherford – Chaparral
1979 – INDY – Rick Mears – Penske
Bandeiras:
Bandeira amarela
Perigo logo à frente. Reduza a velocidade. Em ovais, significa a entrada do safety car. Em circuitos mistos o diretor de prova mostra 2 bandeiras sinalizando a entrada do safety car.
Bandeira azul com lista amarela
Dê passagem (o retardatário) a um carro mais veloz que quer ultrapassar.
Bandeira verde
Largada ou Relargada. Pista livre.
Bandeira vermelha
Corrida paralisada por causa de acidente, chuva (no caso de circuitos ovais) ou má condição da pista.
Bandeira listrada em amarelo e vermelho
Cuidado. Óleo na pista ou asfalto escorregadio.
Bandeira branca
Última volta.
Bandeira xadrez (ou quadriculada)
Fim da prova.
Bandeira branca com cruz vermelha
Ambulância na pista ou ajuda médica necessária.
Bandeira preta com cruz branca
Desclassificação do piloto indicado.
Bandeira vermelha com “X” amarelo
Área do pit-stop fechada.
Bandeira preta
Piloto obrigado a ir aos pits e seguir orientações dos fiscais de prova. Se for apresentada com bandeira branca, o carro deixa de ter as voltas computadas até ele entrar no pit.
Foto: Chris Jones/ Indycar
Por RF1 Serviços Jornalísticos