Jovem piloto gaúcho, irmão mais novo de Matheus Leist, fez sua estreia na Europa e ficou em 12o entre os 85 pilotos que participaram da ROK Cup Internacional Final, um dos campeonatos mundiais de kart mais prestigiados do mundo
A história do automobilismo é repleta de casos de famílias velozes, com pais, filhos e irmãos mostrando que o DNA da velocidade é fácil de ser reconhecido nas pistas pelo mundo. Neste final de semana, uma família brasileira de sobrenome alemão acaba de aumentar esta lista: o jovem Arthur Leist, irmão de Matheus Leist, foi um dos principais destaques da ROK Cup Internacional Final, em uma das principais competições mundiais de kart, realizada na tradicional pista de Lonato, na Itália.
Depois de conquistar diversos títulos nas competições brasileiras, Arthur fez sua primeira competição na Europa – especificamente na Itália, considerado o centro do kartismo mundial – e conseguiu um resultado expressivo: 12o lugar entre os 85 melhores pilotos do mundo na categoria Senior, equivalente a Graduados no Brasil.
Aos 16 anos, o irmão mais novo de Matheus Leist começa a trilhar o mesmo caminho do piloto que em 2017 foi um dos principais nomes do automobilismo brasileiro no exterior. Depois do título da F-3 Inglesa em 2016, igualando nomes como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna, Matheus fez sua estreia na Indy Lights com vitória em sua estreia em ovais – justamente na prova mais importante do ano, a preliminar da Indy-500.
Ainda fez seu primeiro teste com um carro da Fórmula Indy, sendo o mais rápido entre os novatos convidados pela equipe Andretti a participar da sessão no circuito misto de Road America.
“Foi uma competição muito importante para minha carreira, realmente um divisor de águas, já que eu tenho muita experiência nas provas no Brasil mas estou agora em um novo foco para futuras competições. A gente começou muito bem nos treinos, sempre entre os primeiros, mas não tivemos a mesma competitividade no final, mas ainda assim foi um bom resultado para uma estreia”, diz Arthur.
Sobre a inspiração no irmão mais velho, o caçula destaca. “É claro que o sucesso de meu irmão na F-3 e na Indy Lights me ajuda como inspiração para também buscar novas opções de minha carreira. Quem sabe a gente se encontre futuramente nas pistas em uma categoria top”, diz o jovem Arthur.
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Por RF1 Serviços Jornalísticos