Louco por automobilismo? Confira 5 corridas que mostram toda a criatividade do brasileiro

De veículos não-motorizados até tratores, País tem histórico de provas malucas para todos os tipos de gostos

Quando o assunto é automobilismo, o Brasil é um país reconhecido mundialmente pela qualidade de seus pilotos. Já no campo da criatividade, os brasileiros dão show e criam as mais diferentes soluções para lidar com as dificuldades do dia a dia. Agora, e quando essas duas áreas se unem? Aí, a mistura é um sucesso mesmo!

Para esquentar a semana que antecede o GP de Interlagos, em São Paulo, destacamos cinco corridas que são de tirar o fôlego e o juízo de qualquer apaixonado por velocidade. Passando por dunas, lama e asfalto, os pilotos brasileiros ‘bons de braço’ já se aventuraram com carros fantasiados, tratores e até um veículo, digamos assim, “esquelético”. Ficou curioso para saber mais? Aqui embaixo vai nossa seleção das corridas mais malucas do Brasil. Confira!

Corrida Nacional de Jericos Motorizados: Imagine um meio de transporte com o mínimo necessário para rodar: chassi, motor e rodas. É assim que dezenas de pessoas se aventuram nesta corrida tradicional de Rondônia em busca do título nacional de Jericos Motorizados. Os carros, que muitas vezes lembram somente o esqueleto de um veículo, disputam provas em um circuito de lama, conhecido como Jericódromo.

O Jerico é um veículo bastante utilizado no campo por agricultores e profissionais da área. Ele é montado a partir de peças de diferentes carros, caminhonetes e caminhões. Os motores? Variam bastante de acordo com o que cada um possui, sendo eles geralmente de pequeno porte. Do evento nacional, somente há uma certeza: ninguém sai sem se sujar de lama.

Red Bull Soapbox: Que tal ver um forno a lenha com rodinhas? Ou um carro que retrata o período jurássico? E outro que homenageia personagens de desenhos que marcaram a sua infância? Talvez seja a corrida mais louca e apaixonante do mundo. Com bastante originalidade, os competidores precisam criar os seus carros não-motorizados e percorrer um circuito de 400m, com obstáculos. O vencedor é aquele que combinar melhor itens como originalidade, criatividade e velocidade.

O Red Bull Soapbox já ocorreu nas ladeiras brasileiras em cidades como Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO).

Arrancadão de Tratores: Inspirado em antigas arrancadas de motos, o Arrancadão de Tratores é uma prova que reúne bom público na região de Maripá (PR). A categoria mais famosa é a da arrancada, que é formada por dois tratores por vez, alinhados sobre um terreno de asfalto ou concreto. Ao sinal verde, os pilotos percorrem 200 m de distância e vence quem cruzar primeiro a linha de chegada. O circuito conta com sensores que fornecem dados computadorizados sobre os tempos da prova. A pista, aliás, é conhecida como Tratoródromo.

Red Bull Desafio das Dunas: Inédito, o torneio busca encontrar o ‘bugueiro’ mais rápido do País. A competição acontecerá no dia 25 de novembro, nas dunas de Pitangui, no município de Extremoz (RN), e reunirá os melhores pilotos do Brasil. Com vagas limitadas, a corrida contará com duas categorias separadas: buggy e gaiolas.

Em ambas as categorias, todos os pilotos terão a chance de concluir o circuito por duas vezes – com a quantidade de baterias ainda a ser definida. Ao final das duas rodadas, o piloto com a maior pontuação de cada bateria avança à final, que terá um confronto único de cinco a seis voltas. Vence quem completar o trajeto primeiro.

Demolicar: É uma competição que reúne grande público em busca de adrenalina e destruição de carros. De acordo com o regulamento, permanece na disputa o carro que ‘sobreviver’ às pancadas ao longo das baterias. Acontece em Sumaré (SP) e, nos últimos anos, ganhou exposições de carros tunados e de sons automotivos. Os veículos da competição são todos modificados para aguentarem os impactos, recebem uma pintura estilizada por seus donos e, dentro das arenas de barro, disputam a sobrevivência em busca do título.

Foto: Euclides José Kreutz / EJK Desenvolvimentos

Por: Mariana Mello

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