Na Argentina, brasileiro enfrenta deserto pelo título do Sul-Americano de Rally Raid

Etapa do SARR Series vai passar por quatro províncias do país vizinho em mais de 1.300 km de desafio aos moldes do Dakar

Bruno Varela vai enfrentar o deserto da Argentina
(Marcos Leite/DFotos)

Entre os dias 20 e 24 de novembro, Bruno Varela, piloto da equipe Varela Can-AM Monster Energy, estará na linha de frente da SARR Series FIMLA 2024, quarta e última etapa do Campeonato Sul-Americano de Rally Raid, novo nome dado pela FIA para a modalidade Cross-Country. A competição, que será realizada ao longo de cinco etapas no deserto dos Andes argentinos, totaliza 1.320 km e segue o formato desafiador do Rally Dakar.
Em 2024, Bruno teve sua estreia na South American Rally Race (SARR), na qual conquistou o vice-campeonato. Agora, o piloto retorna à disputa para representar a Família da Poeira, apelido do tradicional clã brasileiro que detém diversos títulos no fora de estrada. Bruno terá a seu lado o navegador Humberto Ribeiro. Eles competem pela categoria T3.1, guiando o UTV Maverick R #216.
“Conseguimos chegar na reta final na liderança do Campeonato Sul-Americano e com toda a certeza isso nos deixa mais determinados a fazer um rally de excelência para terminar o ano. Como já disputei uma prova do SARR neste ano, vou para essa etapa tendo uma melhor noção da competição. Vamos com tudo em busca de conquistar esse título”, comentou Bruno, que lidera a tabela com 117 pontos, seguido pelo brasileiro Pedro Mac Dowell, que soma 77. O argentino Jeremia Ferioli e o brasileiro Jorge Wagenfuhr estão empatados no terceiro lugar com 67 tentos.

Passeio pelo deserto – A competição terá início na quarta-feira (20), com a primeira etapa largando na província de San Juan, contando com 109 km, sendo 81 deles cronometrados. Nesse primeiro momento, os competidores ainda vão passar por partes de terra e asfalto.
O segundo dia de rally será o mais longo: são 540 km totais e uma especial de 240 km entre San Juan e Chilecito. O trajeto ficará mais sinuoso, com areia e rios secos pedregosos que vão trazer dificuldades para os pilotos e navegadores. No dia seguinte, eles seguem até Tinogasta, em um trajeto de 300 km e especial de 215 km, adentrando ainda mais o deserto argentino.
No quarto dia, já em Tinogasta, os competidores enfrentarão dunas e mais rios secos em uma especial de 273 km. Em seguida, eles partem para Fiambalá, sede da última especial, no domingo. Serão 182 km nas areias do deserto para encerrar a competição com chave de ouro, ao melhor estilo Dakar.

Por: BestPR Comunicação

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