São os pilotos que roubam a cena em uma competição e despertam a adrenalina nas arquibancadas. Mas, acredite, o coração dos profissionais, que ficam ali, pertinho da pista, também acelera. O preparador Jacson Lopes, que faz parte da equipe do piloto Franccesco Esposito, da Gasoline Racing, relatou a adrenalina que sente durante as provas, “a preocupação com o piloto geralmente é maior do que com o carro.” Na bagagem, o profissional carrega mais de cinquenta corridas.
O mecânico de Rally, Fabio Veiga, diz que a retaguarda de uma equipe é extremamente eficaz, para garantir a segurança de uma competição, “em uma competição, é fundamental a presença de profissionais que estejam atentos e de prontidão para resolver qualquer questão, preparados para atender o piloto e carro com agilidade e resolver o problema seja lá qual for”, diz o mecânico que já participou do Rally dos Sertões. Ou seja, o que seria do piloto sem sua equipe especialista, e da mesma forma o que seria de uma equipe sem o piloto? É esse complemento que constrói uma equipe forte e consolidada.
O filme “Carros” da Pixar, conta, de maneira divertida, a história do Relâmpago McQueen, um carro de corridas ambicioso, que já em sua 1ª temporada na Copa Pistão torna-se um astro. A recente fama faz com que Relâmpago acredite que não precisa da ajuda de ninguém, e que, é uma equipe de um carro só”. A arrogância e o individualismo lhe custam caro na última corrida da temporada. Os dois pneus traseiros estouram na última volta da competição. A história se desenvolve exatamente como na vida real, fatos e situações que trazem à tona a importância de um trabalho em equipe.
O mundo corporativo, mais do que nunca, se preocupa e investe em equipes capacitadas, engajadas para desenvolver e executar o trabalho necessário e assim, alcançar o objetivo final. No mundo do automobilismo, principalmente nas competições – as equipes devem unir a habilidade com a agilidade. Tudo precisa acontecer de maneira rápida, como dizem os produtores de Live Marketing: “o impossível demora só um pouquinho”.
Ricardo Honório, mecânico há 30 anos e atual profissional de competições automobilísticas, descreve as sensação de estar em um autódromo e participar dessas provas. “A satisfação em estar com o piloto efetuando o percurso do autódromo, atento a pequenos detalhes do funcionamento do carro e gerando essa segurança na pilotagem é fantástica.” Há dois anos na equipe do Italiano, o ex-piloto de motocross afirma ser um profissional arrojado, técnico, experiente e que, mesmo em nível elevado de emoção, não desvirtua a excelência ao guiar um carro.
O especialista em elétrica automotiva, da Gasoline Racing, Osmar Santos é novo no mundo das competições e falou sobre como é gratificante participar, “responsabilidade e adrenalina fazem parte da missão.” Osmar também integra a equipe do Italiano e elogia o piloto, alegando profissionalismo, serenidade e confiança na equipe. “Mesmo em situações de extrema complexidade, o Franccesco se comporta como um líder, um verdadeiro campeão,” relata Osmar.
Os profissionais falaram também sobre as dificuldades que a maioria dos pilotos enfrenta para conseguir participar das provas. “Passa por problemas mecânicos, larga entre os últimos e chega entre os primeiros. Neste momento, o orgulho de pertencer a equipe que fazem parte brilhou os olhos, deixando claro a admiração pelo piloto Italiano.”
Raffaele Esposito, que participa das provas há dois anos, desde que retornou da Itália, coordena as competições e dá o suporte em todas as questões mecânicas, mas também às necessidades da equipe. Raffaele posiciona a equipe como “um só corpo”, e afirma que a serenidade ao caos e união dos integrantes trabalhando como força única é a base para que os objetivos sejam cumpridos.
Foto: Victor Lara
Por: Olbertsz Comunicação Estratégica de Marketing.