Reed Exhibitions apresenta pesquisa inédita sobre a indústria automotiva durante a #ABX19

Estudo realizado em parceria com Automotive Business traz informações detalhadas para incentivar novas gerações de negócios e o crescimento do setor

A Reed Exhibitions Alcantara Machado, líder mundial na organização de feiras, apresentou na manhã do dia 27 na Automotive Business Experience, #ABX19, no São Paulo Expo, uma pesquisa inédita sobre três diferentes áreas da indústria automotiva. As palestras foram realizadas pelos diretores da Reed e trouxeram informações detalhadas sobre a Intenção de compra de caminhões, o Horizonte para a indústria de autopeças e O Salão do Automóvel do Futuro”. As novidades colaboram para incentivar discussões sobre a geração de novos negócios e o crescimento do mercado. A partir desta primeira edição, o plano é tornar as três pesquisas anuais.

“A parceria com a Reed Exhibitions foi construída para gerar ferramentas necessárias para que a liderança atual e a futura liderança automotiva assuma o protagonismo dessa mudança e encare seus desafios mais bem-preparadas. Os dados apresentados são de suma importância para todo o setor e colabora para discussões e tomada de decisões de toda cadeia automotiva”, declara a diretora de Automotive Business, Paula Braga.

Como organizadora das principais feiras do setor automotivo realizadas no Brasil – Salão do Automóvel, Salão Duas Rodas, Fenatran, Automec, Expo Fenabrave e New Mobility -, a Reed Exhibitions apresentou as pesquisas realizadas com uma amostra de clientes e audiência que visitou esses eventos nos últimos anos, além do público leitor dos diversos canais de conteúdo de Automotive Business, o que garantiu a relevância estatística dos dados apurados.

O estudo sobre a Intenção de compra de caminhões foi realizado a partir de entrevistas on-line com 114 pessoas – 13% dos respondentes eram transportadores autônomos e 65% profissionais de empresas que têm mais de um caminhão. A seguir você conhece as principais conclusões da pesquisa:

Crise

O mercado de caminhões sofreu redução dramática nos últimos anos, com queda do recorde de 172 mil unidades em 2011 para 50,2 mil veículos em 2016. Depois da forte baixa, em 2018 o segmento registrou alta nas vendas: 46,8%, segundo os dados da Fenabrave, contra uma expectativa de crescimento inicial de apenas 20%. Segundo os entrevistados, o período anterior de retração, no entanto, provocou queda no volume transportado em 63% das organizações e fez com que 12% permanecessem estagnadas. Curiosamente, 26% dos respondentes registraram aumento de suas atividades nos últimos anos.

Renovação

O estudo revelou que a renovação da frota de caminhões já começou no ano passado, quando 51% das empresas apontaram ter investido na compra de veículos novos. Só 19% dos respondentes indicaram ter feiro isso entre 2012 e 2017, enquanto 13% declaram que a última vez que investiram em um caminhão foi até 2011, no período pré-crise. Quando analisado o perfil das empresas que compraram veículos recentemente, fica claro que este é um movimento mais presente entre médias e grandes organizações, mais capitalizadas. Só 33% dos pequenos transportadores conseguiram investir em caminhões no ano passado.

Compra de caminhões

Dos entrevistados, 83% sinalizaram o plano de comprar caminhão em 2019. Um índice relevante apresentado pelo estudo é que 87% pretende investir em novos veículos nos próximos cinco anos. Entre 2022 e 2023 os caminhões vendidos no Brasil passarão a ter regras mais rigorosas de controle de emissão de poluentes (Proconve 8 ou Euro 6). Quase metade dos respondentes dizem que manterão sua estratégia de compra de caminhões inalterada apesar da mudança. Parcela de 13% declarou que pretende antecipar compras para garantir preços mais baixos, enquanto 19% disseram que aguardam para comprar caminhões mais modernos depois de 2022/2023.

“O crescimento robusto da economia e a oferta de crédito barato aparecem como os fatores com maior potencial de estimularem transportadores a comprarem veículos novos. Por outro lado, os grandes e médios empresários sinalizam que uma nova retração na economia poderá interromper aquisições. Para os transportadores autônomos ou frotistas, é a falta ou dificuldade de acesso ao crédito que poderia congelar planos – o que demonstra que os desafios variam de acordo com o porte da empresa”, destaca Luiz Bellini, diretor da FENATRAN.

Crédito

Para 71% dos entrevistados, as linhas de crédito ainda são caras, com juros elevados. Somente 4% acham que é fácil obter financiamento. Por isso, a maioria dos empresários do setor (62%) gostaria que o governo desenhasse um programa de incentivos aos moldes do PSI (Programa de Sustentação do Crescimento), que durou até 2013 e garantiu taxas de juros subsidiadas para as compras de veículos comerciais.

“O interesse em crédito mais acessível e as taxas menores de compras recentes de caminhões entre os transportadores autônomos ou de pequeno porte indicam que existe aí uma demanda reprimida: há interesse e necessidade de comprar veículos, mas é difícil obter financiamento”, ressalta Bellini.

Horizonte para a indústria de autopeças

O estudo sobre o Horizonte para a indústria de autopeças: foi realizada com participantes da Automec e trouxe as expectativas de crescimento, investimento e inovação da cadeia de autopeças a partir de entrevistas com as principais lideranças que atuam no segmento, com recortes sobre a visão para o mercado original (OEM) e o de reposição.

A projeção para o médio prazo é otimista, conforme apurado na pesquisa. A maior parte das empresas do segmento (45%) apostam em expansão de 16% a 25% do mercado brasileiro de autopeças nos próximos cinco anos. O estudo buscou mapear como as empresas de autopeças foram afetadas pela recente crise, suas expectativas para a recuperação do mercado e a visão sobre inovação.

Crise

A crise que contraiu as vendas da indústria automotiva nos últimos anos teve consequências severas para a cadeia de autopeças. Dos respondentes da pesquisa 52% apontam que houve queda no faturamento das empresas em que trabalham durante a crise. Para 20% a situação foi de estagnação. Para 57% dos respondentes, a crise teve impacto negativo sobre a saúde financeira da organização, aumentando ou gerando endividamento.

Mas, uma parcela de 28% apontam que foram capazes de registrar expansão das receitas mesmo no cenário adverso. A maior parte dos entrevistados, 59%, apontou que o principal impacto negativo da crise foi a redução da margem de contribuição – o montante que sobra da receita das vendas dos produtos e serviços e é usado para pagar os custos fixos e gerar lucro. Outro efeito importante foi a paralisação dos investimentos em inovação, algo sinalizado por 48% dos entrevistados.

“O contexto negativo, não impediu que os respondentes identificassem efeitos positivos da crise. O principal deles foi a redução de custos. Os gestores que participaram da pesquisa indicaram em seguida o enxugamento das equipes, sem levar em conta os custos sociais das demissões. A abertura de novos clientes e mercados também figura na lista dos improváveis efeitos positivos do momento complicado”, explica Leandro Lara, diretor do portfólio de mobilidade da Reed Exhibitions.

Próximos anos

A visão das pessoas que trabalham em empresas de autopeças se mostrou otimista para 2019. Para 87% haverá crescimento nas vendas este ano – e 69% afirmam que esta expansão deve chegar a 15%. O panorama para a contratação de pessoas não é tão positiva: para 31% o quadro de funcionários deve se manter estagnado.

Questionados sobre a perspectiva para os próximos cinco anos, a maior parte dos respondentes, 45%, esperam que o mercado brasileiro de autopeças cresça entre 16% e 25%. Entre os entrevistados, ninguém apontou esperar contração dos negócios. As apostas também são positivas para as exportações, com 31% dos entrevistados convictos de que as vendas externas avançaram de 6% a 15% no mesmo período.

Inovação

Boa parte da cadeia de autopeças demonstrou ter visão ainda restrita quando o assunto é inovação. Entre os entrevistados, 16% declararam que as novas tecnologias digitais não são vistas como um fator relevante para a organização em que trabalham – o número está longe de representar a maioria, mas ainda assim é alarmante pela relevância do tema.

Apenas 26% dos respondentes apontaram que suas empresas investem amplamente em tecnologias digitais, que estão inseridas em toda a estratégia da marca. Já 35% indicaram que as empresas em que atuam não geram novas receitas com soluções inovadoras. Por outro lado, 25% dos entrevistados apontam estar criando faturamento com serviços que há pouco não existiam e 20% estão obtendo receitas com novos produtos tecnológicos.

O Futuro dos Salões Automotivos

O estudo sobre o Futuro dos Salões Automotivos foi realizado a partir do cruzamento de dados das expectativas dos consumidores que foram ao último Salão Internacional de Automóveis de São Paulo com as tendências e interesses das montadoras. O levantamento mapeou os possíveis cenários de evolução para o evento nos próximos anos. A pesquisa ouviu 3105 pessoas, entre eles 18% com até 25 anos e 63% de 26 a 50 anos. Mais de 88% já haviam completado o ensino superior, pós-graduação, MBA e/ou doutorado.

Uma das conclusões é que o salão deve deixar de ser um evento “Product Showcase” para ser um evento focado em  “Entertainment”. Valorizar as vivências que unam tecnologia, diversão, entretenimento, novas formas de engajamento com as marcas e experiências múltiplas.

Prova disso é que segundo o estudo, mais de 87% dos entrevistados preferem ir ao salão com a família e 60% se diz apaixonado por automóveis. Entre os jovens, 70% também revelam sua paixão por diferentes tipos de veículos. Do total de respondentes, 72% acham os salões fascinantes e 51% acham um mergulho nos sonhos. As 57% das pessoas ouvidas pela pesquisa sonham com um carro novo e 88% dizem que visitar o salão motiva futura compra.

Mais de 75% dos entrevistados também acham a tecnologia o tema mais interessante do salão. A grande maioria, 60% deles, gostam e simuladores onde possam saber mais sobre o futuro dos carros com as  cidades inteligentes – futuro das ruas e carros conectados, novas possibilidades e serviços. E 87% querem participar de experiências e ter acesso a conteúdo sobre nova mobilidade e smart cities.

Dos expositores ouvidos pela pesquisa, 71% pretendem apresentar soluções de mobilidade, 67% devem ampliar test-drives e experiências, 58% atrair público de todas os perfis e idades e 38% proporcionar mais atrações para público visitante.

Segundo o estudo, 47% das pessoas querem ver um Salão muito parecido com os realizados em Frankfurt, Alemanha, ou Paris, na França.

“O Salão estará ao lado da indústria na missão de conectá-la aos novos tempos e aos novos consumidores. Os jovens têm grande interesse em carros e cabe a nós mantermos a paixão deles e entregar a experiência que eles esperam. A mobilidade, conforme apresentou a pesquisa, é o grande tema e o salão servirá como plataforma do setor para apresentação de novos conceitos e posicionamentos. Temos a missão de criar valores além de uma simples exposição de veículos”, comenta Paulo Octávio Pereira de Almeida, vice presidente da Reed Exhibitions, durante palestra no palco principal da Automotive Business Experience.

“Estar aqui na Automotive Business Experience e apresentar este estudo inédito para líderes da indústria automotiva é de extrema importância para o setor e para nós que organizamos as principais feiras do setor no Brasil. Esta parceria com a Automotive Business colabora para a maturidade da indústria e impacta diretamente na construção de produtos para o consumidor final. Uma troca muito interessante”, finaliza o vice presidente da Reed Exhibitions.

O primeiro passo do acordo de colaboração da Automotive Business com a Reed Exhibitions foi dado ainda em 2018, com a parceria para a apresentação de conteúdo na arena New Mobility, uma novidade do Salão do Automóvel de 2018. Automotive Business apresentou ali o estudo exclusivo Liderança do Setor Automotivo, um levantamento que entrevistou 600 profissionais em posição de comando nas empresas do segmento para identificar seus desafios e fortalezas.

Sobre a Reed Exhibitions Alcantara Machado

A Reed Exhibitions é uma empresa líder mundial na organização de feiras e eventos com atuação em 38 países e 500 eventos distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia.  No Brasil, organiza mais de 40 feiras em todo o território nacional entre eventos de negócios e voltados ao consumidor final. Anualmente recebe mais de 5 mil expositores e mais de 1 milhão de compradores em seus eventos.  A Reed Exhibitions Alcantara Machado está comprometida com o desenvolvimento dos mercados em que atua e com a geração de negócios a toda a cadeia.

Foto: Divulgação

Por: MktMix Assessoria de Comunicação

 

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