Paranaense deixa Goiânia a 14 pontos da liderança com 60 em jogo na prova decisiva a ser disputada dia 13 de dezembro em Interlagos
O que eles disseram:
“Foi um dia positivo, é claro que esperávamos um pódio no fim de semana. A corrida foi bastante difícil, senti muito o desgaste de pneu, estava difícil atacar. Fiquei mais na defesa do que no ataque. Estou muito feliz de chegar a Interlagos na final disputando o título. Acredito que a equipe fará o melhor possível depois da batida que tive ontem para melhorar ainda mais o carro. Vencemos lá na Corrida do Milhão, então a expectativa é grande. Nosso carro sem peso melhorou bastante, mas os concorrentes também melhoraram durante o ano. Esse pack que tem na outra marca ajuda muito, no fim de semana eles ganharam as corridas de Goiânia, e isso favorece a velocidade de reta, não a final mas de saída da curva. Então, eles precisam tentar equalizar para todos terem chance em Interlagos.”
Ricardo Zonta, piloto do carro # 10 na equipe Shell V-Power RCM
“Com certeza um bom fim de semana, mostramos velocidade, mostramos competência, sempre na frente, e isso é importante. Consolidar isso é bom para todo o time, aparecendo e disputando com as equipes mais acostumadas com isso. É entender o que precisa melhorar e cada vez apertar mais. É uma grande evolução da última vez, e vamos para cima.”
Gaetano di Mauro, piloto do carro #11 na equipe Shell V-Power KTF
“Hoje o dia no início começou bem, numa disputa com um ritmo interessante, mais competitivo do que ontem, uma briga intensa para quem ficaria entre os dez primeiros e se beneficiar do grid invertido na segunda corrida. Quando eu venho com o push, e o Ricardo Maurício, não, ele está no meio da pista, um pouquinho mais para dentro, mas deixa um espaço interno. Quando estou passando ele, já próximo da freada, resolve me fechar fazendo o movimento, mas estou 20 km/h mais rápido. Isso me joga para a grama, para não bater, e, quando freio na grama, o carro fica balançando todo e perco o controle, acabo tirando o Galid. Fiquei muito chateado, primeiro por abandonar a corrida, e segundo por tirar um companheiro de equipe. Não cai na minha cabeça uma manobra dessas, peço desculpas ao Galid, ele sabe que não foi intenção minha, e o próprio Ricardo Maurício veio pedir desculpas entre uma corrida e outra, mas o lance já tinha acontecido. É preciso pedir desculpas para a equipe, que trabalhou a noite toda. Acabar dessa forma é frustrante. Para a corrida 2, meu carro tinha entortado um pouco, tentamos compensar de alguma maneira. Já com o ritmo bom, brigando por algumas posições, o Bruno Baptista vem de fora para dentro na saída da chicane cruzando a pista e bate no meu carro, acabo rodando. Caí para último, vim recuperando, dava para ter ficado entre os cinco, mas quando você roda no começo, fica difícil. Vamos tentar colher as informações para a corrida final em Interlagos.”
Átila Abreu, piloto do carro #51 na equipe Shell V-Power Crown Racing
“Difícil, estava fazendo uma corrida perfeita para virar no top10. Ia abastecer na primeira para conseguir ser competitivo na segunda, mas infelizmente fui acertado em cheio, e quebrou o meu carro. Vamos pensar na próxima e terminar com um resultado positivo.
Galid Osman, piloto do carro #28 na equipe Shell V-Power Crown Racing
Campeonato*:
1º T.Camilo – 238 pontos
2º D.Serra – 236
3º R.Maurício – 231
4º R.Zonta – 224
5º G.Casagrande – 224
6º R.Barrichello – 223
7º C.Ramos – 203
8º A.Khodair – 195
9º G.Salas – 190
10º D.Nunes – 180
*contando os dois descartes obrigatórios por regulamento
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Foto: José Mário Dias
Por: Luis Ferrari