Quinto colocado na corrida 2, Átila Abreu aparece em sétimo na tabela, uma posição atrás do paranaense da equipe Shell-RCM
Com duas corridas muito movimentadas no anel externo, a Stock Car finalizou sua passagem por Goiânia em altíssimo estilo neste domingo. Ricardo Zonta colocou a Shell novamente no pódio, com o terceiro lugar na corrida 1. Ele esteve muito próximo de vencer a corrida 2, abrindo a volta final na liderança com seu Toyota Corolla #10, que foi completamente reconstruído da noite para o dia após a batida da véspera.
Átila Abreu também teve uma jornada formidável depois de um quali conturbado. Apenas 24º no grid com o Chevrolet Cruze #51, o vice-campeão de 2014 fez duas baterias estratégicas, escalando o pelotão para ser quinto na corrida 2. Em uma manobra marcante, esteve próximo de superar cinco concorrentes de uma só vez com o uso do botão de ultrapassagem –mas um deles não aceitou a manobra e deu uma portada no piloto Shell abreviando seu avanço.
Galid Osman também fez duas corridas muito consistentes, terminando ambas em 11º e avançando na pontuação do campeonato.
A tabela de pontos agora tem Zonta em sexto com 210 pontos, Átila em sétimo com 205 e Galid em 19º com 88.
A próxima etapa do campeonato acontece no Velocitta, em 24 de outubro.
As corridas
Zonta subiu de sétimo para quarto na largada e Galid avançou para 11º. Átila também conquistou posições, fechando a volta inicial em 20º.
Zonta atacava Rubens Barrichello pela terceira posição quando foi acionado o safety-car, obrigando o piloto Shell a interromper a manobra sobre seu contemporâneo das pistas de F1. Galid, por sua vez, soube se posicionar para evitar o enrosco entre Rafa Suzuki e Daniel Serra e fechou a volta 2 em sexto, com Átila já aparecendo em 15º.
A corrida relargou na volta 6, com o trio da Shell no ataque.
Zonta passou Barrichello com o botão de ultrapassagem e foi para terceiro. Galid emparelhou com Diego Nunes pelo quinto lugar e por pouco não avançou.
A janela dos pits abriu na volta 15, com Zonta em terceiro pressionando Allam Khodair pelo segundo lugar. Galid aparecia em décimo, em um pelotão compacto com Marcos Gomes, Cesar Ramos e Denis Navarro. Átila era 13º.
Zonta foi o primeiro a entrar nos pits, seguido por Átila. Galid seguiu na pista até a volta final da janela, entrando no pit em segundo lugar.
Com o pelotão reordenado, o vice-campeão de 2020 era segundo atrás de Ricardo Mauricio. Galid retornou em 11º, enquanto Átila aparecia em 19º.
Zonta e Khodair batalhavam pelo segundo lugar com seguidos acionamentos do botão de ultrapassagem, enquanto Galid tentava colar na briga pela décima posição de olho na pole para a prova do grid invertido.
A duas voltas para a bandeirada, Zonta era terceiro, Galid seguia em 11º e Átila entrou para box para trocar mais dois pneus e completar o tanque do Cruze #51 e terminou a prova fora da zona de pontos.
Na largada para a segunda prova, Zonta partiu de oitavo, Galid em 11º e Átila em 23º.
Zonta foi bem na largada e avançou duas posições, Galid e Átila também tiveram largadas limpas, com o sorocabano passando ileso por confusão no pelotão intermediário. Após o anúncio do carro de segurança, houve contato entre outros carros na curva Zero.
Zonta era terceiro, Galid oitavo e Átila 18º quando a corrida relargou na volta 6.
O paranaense assumiu a vice-liderança na volta 12, ultrapassando Cesar Ramos por fora com o botão de ultrapassagem e levou o troco na passagem seguinte de forma semelhante. Na volta 14, sem push, Zonta passou Ramos na freada da curva Zero. Ricardo Maurício, que vinha logo atrás, momentaneamente ganhou posição dos dois, mas na reta o piloto Shell retomou o segundo lugar.
O box foi aberto para a janela de paradas obrigatórias na volta seguinte, mas foi acionado o safety-car para resgate do carro #85 na caixa de brita. A corrida então relargou com Zonta em terceiro, Galid em sétimo e Átila em 15º. Zonta e Galid trataram de entrar nos pits logo na primeira volta da janela. Átila seguiu na pista.
Na saída dos pits, Zonta ganhou a posição sobre Ricardo Mauricio. Átila foi o último carro a parar, entrando nos pits na liderança.
Na volta de reorganização do pelotão, Zonta passou Gabriel Casagrande e Thiago Camilo e foi para a ponta. Átila aparecia em sexto e Galid em 11º.
Camilo, Mauricio e Zonta abriram a volta final emparelhados, com o piloto Shell por fora usando o botão de ultrapassagem para liderar, mas passou sobre uma peça na pista na entrada da curva 1 e acabou caindo para sétimo na volta final.
Átila recebeu a bandeirada em quinto e Galid em 11º.
O que eles disseram:
“Um quinto lugar no oval é um resultado considerável, não tinha ritmo de me manter na frente na corrida 1 e optei pela corrida 2 para conseguir um resultado melhor. Com pneus mais novos e tanque cheio, fomos para a segunda. Os safety cars atrapalharam um pouco o ritmo de prova. Julio Campos e Cacá Bueno jogaram duro nas ultrapassagens, bateram porta e dificultaram as coisas e eu estive perto de passar cinco de uma só vez com o botão de ultrapassagem. De qualquer maneira saímos bem, com três top8 por aqui, bons pontos. Poderiam ter sido mais, mas o resultado me deixa contente. Vamos para o Velocitta sem lastro e isso pode ser um bom fator para a sequência da temporada.”
Átila Abreu
“Ontem fomos vítimas daquele acidente maluco e pelas poucas voltas no quali. A equipe virou a noite trabalhando para deixar o carro pronto para hoje. Terminamos bem a primeira corrida com uma estratégia boa, a segunda corrida eu estava muito bem, mas perdi o foco na última volta e perdi a vitória por pouco, apesar disso, foi um bom resultado olhando para tudo que sofremos durante todo o fim de semana.”
Ricardo Zonta
“Foi uma etapa positiva, conseguimos fazer bons pontos. Perdemos a chance de largar na pole por conta das estratégias dos 10 primeiros, já que todos foram para paradas curtas na primeira prova. Estamos competitivos e temos velocidade para chegar bem no Velocitta e pontuar bem de novo.”
Galid Osman
Campeonato após 9 etapas (top10):
1. Gabriel Casagrande 278
2. Daniel Serra 262
3. Rubens Barrichello 234
4. Ricardo Mauricio 231
5. Cesar Ramos 218
6. Ricardo Zonta 210
7. Átila Abreu 205
8. Thiago Camilo 199
9. Bruno Baptista 184
10. Allam Khodair 171
19. Galid Osman 88
Sobre a Raízen:
Somos a Raízen – uma empresa integrada de energia referência em biocombustíveis. Atuamos em toda a cadeia produtiva da cana, até comercialização, logística e distribuição de combustíveis. Nossa energia é essencial para mobilizar pessoas e potencializar negócios, por isso, além de entregar a energia que o mercado precisa hoje, investimos em soluções que contribuam para a agenda global de transição energética de forma gradual e sustentável.
É por isso que somos líderes na produção de biocombustíveis e bioeletricidade a partir da cana, e seguimos investindo na ampliação do nosso portfólio em fontes renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a biomassa e a geração de energia solar.
Somos grandes – temos um time de 29 mil funcionários, operamos 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia – e uma planta de etanol 2G – com capacidade instalada para moagem de 73 milhões de toneladas de cana, que produziram, na safra 19´20, cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol e 3,8 milhões de toneladas de açúcar. Contamos com 860 mil hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta, com colheita 100% mecanizada. Temos capacidade instalada de cerca de 1GW para geração de energia e produzimos, na última safra, 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana. No mercado livre de energia, em uma JV com a WX Energy, comercializamos cerca de 26,9 TWh de energia na safra 19´20, reforçando nossa atuação em trading no mercado livre de energia.
Com uma rede de revendedores de mais de 6.000 postos da marca Shell, no Brasil e na Argentina, temos presença e proximidade para entregar a energia que nossos clientes precisam. E por meio do Grupo NÓS (JV com a Femsa), atuamos no varejo com mais de 1.000 lojas de conveniência Shell Select nos postos, e com as lojas de proximidade OXXO, marca já consolidada na América Latina. Nos segmentos B2B e varejo, comercializamos, no ciclo 19´20, aproximadamente 27,1 bilhões de litros de combustíveis, operando em todas as regiões do Brasil por meio de 67 bases de abastecimento em aeroportos e 67 terminais de distribuição de combustíveis. Na Argentina, onde atuamos com a marca Shell desde 2018, comercializamos no último ciclo 6,1 bilhões de litros de combustíveis, contando uma rede de cerca de 730 postos Shell, uma refinaria, uma planta de lubrificantes, quatro terminais terrestres e duas bases de abastecimento em aeroportos.
Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 120,6 bilhões, na safra 19´20. Geramos emprego e renda, dinamizando a economia, e investimos em ações de responsabilidade social, apoiando diversos projetos e, por meio da Fundação Raízen, oferecemos a jovens uma formação complementar à educação regular, impulsionando pessoas em situação de vulnerabilidade social a se descobrirem profissionalmente e protagonizarem seus próprios caminhos. Também trabalhamos no desenvolvimento de cooperação com as comunidades vizinhas às nossas operações – por meio destes trabalhos, beneficiamos mais de 1.700 alunos e mais 3 milhões de pessoas na safra 19’20, oferecendo qualificação profissional, educação e consciência cidadã.
Projeto Time KGV – Stock Car, aprovado na Lei Federal de Incentivo ao Esporte e registrado junto ao Ministério da Cidadania (Secretária Especial do Esporte) sob o número de processo 58000.011486/2018-29
Foto: José Mario Dias
Por: Luis Ferrari