Piloto paranaense converte pole em vitória com o Toyota Corolla #10
Ricardo Zonta mostrou novamente que o Velocitta é uma pista muito favorável para o Toyota Corolla #10 preparado pela equipe Shell-RCM. O paranaense ex-F1 venceu de forma dominante a primeira prova da quarta etapa da Stock Car, convertendo pole em vitória e liderando praticamente todas as voltas -da mesma forma como havia feito em 2021.
Com nada menos que sete acionamentos do botão de ultrapassagem -inclusive o Fan Push- disponíveis para a segunda bateria, ele vinha determinado a lutar por mais um top5. Estava em batalha pela sexta posição quando acabou rodado por outro competidor e forçado a abandonar.
Mesmo assim os pontos da vitória bastaram para o vice-campeão da Stock Car em 2020 voltar ao top10 na pontuação. Ele agora é oitavo, com 67 pontos.
Já Átila Abreu escalou bem o pelotão na corrida 1, avançando de 17º no grid para décimo na janela de paradas obrigatórias. O Chevrolet Cruze #51 perdeu algum tempo no pit, e deixou a área de box da equipe Shell V-Power em 11º. Lutou até o fim para avançar novamente ao top10 e ser favorecido pela regra de inversão do grid, mas não conseguiu a manobra decisiva. Na segunda prova, foi rodado logo na largada no mesmo ponto onde Zonta mais tarde seria forçado a abandonar.
Galid Osman fez estratégia oposta à de Átila. O Cruze #28 priorizou a segunda corrida, aproveitando as voltas finais da prova vencida por Zonta para trocar os pneus. Na largada da segunda corrida, Galid partiu em 25º e deixou muitos oponentes para trás nas primeiras duas curvas. Mas ele se deparou com carros atravessados na pista pelo incidente que vitimou Átila, e acabou perdendo posições na manobra evasiva. Mesmo assim seu carro rendia bem, capaz de ultrapassar novamente os concorrentes e receber a bandeirada em 12º.
A próxima etapa da Stock Car acontece no Velopark, no primeiro fim de semana de julho.
O que eles disseram:
“Conseguimos uma base do carro parecida com o do quali, o que deixou o carro muito bom e muito constante. Tentei cuidar dos pneus na primeira parte da corrida, até atingir a calibragem ideal. Quando atingi o valor que queríamos, o grip estava ali e o ritmo foi muito forte. Depois da parada que sai na frente, consegui economizar o equipamento pensando na corrida 2. Uma pena a segunda largada, sabemos da quantidade de toques que tem nas corridas, sobrevivemos bem a primeira volta, tive um dano na lateral traseira que me atrapalhou um pouco por causa da fumaça que entrava no cockpit. Quando o carro ficou bom de novo, brigava pelas posições e me tiraram da prova. O bom desempenho de hoje ainda não nos recoloca na disputa do campeonato, os pontos da segunda corrida vão fazer muita falta, teremos que remar muito para recuperar a pontuação que perdemos. Já gastamos alguns descartes que não pretendíamos, então precisamos pontuar bem para chegar na briga. O carro está muito bom e o entrosamento com a equipe também, acredito que a gente possa chegar. ”
Ricardo Zonta
“Nossa estratégia era de chegar entre os 10 primeiros e se beneficiar do grid invertido. Estava em 10º na janela, no pit algo aconteceu que perdemos uma posição e voltamos em 11º, mas, o carro não tinha o balanço necessário para evoluir. No fim tentei ver os pushes, me cantaram a volta errada e a corrida acabou antes, tentaria o ataque na última volta e não consegui. De qualquer maneira o carro não era tão rápido para avançar ainda mais. Largando em 11º, era tentar somar bons pontos na segunda prova, mas fui tocado pelo Cacá na largada e depois alguém me rodou no miolo, aí o carro desalinhou ainda mais e ficou todo torto. Abandonamos para não ficar se arrastando na pista. Sabemos do potencial, mas algo acontece que não conseguimos avançar em performance. Uma pena, mas vamos trabalhar para estar melhor na próxima.”
Átila Abreu
“Arrumamos o problema do sábado, tinha um bom ritmo, cai para último depois me rodarem na minha frente. Estava na mesma tocada do Ricardinho que ficou em segundo. O carro era bom, ritmo muito forte! Estou animado para a próxima.”
Galid Osman
Stock Car – Classificação após 4 etapas (top10):
1º – Gabriel Casagrande, 127 pontos
2º – Daniel Serra, 126
3º – Rubens Barrichello, 100
4º – Ricardo Maurício, 94
5º – Bruno Baptista, 83
6º – Gaetano Di Mauro, 81
7º – Thiago Camilo, 78
8º – Ricardo Zonta, 67
9º – Guilherme Salas, 65
10º – Cesar Ramos, 64
Sobre a Raízen:
Somos a Raízen – referência global em bioenergia com um ecossistema integrado de negócios: desde o cultivo e processamento da cana em nossos parques de bioenergia, até a comercialização, logística e distribuição de combustíveis, investimos continuamente em inovação para redefinir o futuro da energia.
Por meio de tecnologias avançadas, buscamos o protagonismo na transição energética, ampliando nosso portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a bioeletricidade e a geração de energia solar. Desta forma, a Raízen já evitou 5,2MM de ton de C02 por ano no ambiente (ref. 2020) e, até 2030, tem como meta conter o dobro deste montante.
Com um time de 40 mil funcionários, operamos 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de até 105 milhões de toneladas de cana. Na safra 20´21 produziram 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar. Contamos cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta com colheita mecanizada. Nossa capacidade instalada é de 1,3GW para geração de energia e produzimos na última safra 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.
Por meio de uma rede de revendedores de 7.300 postos que estampam a marca Shell no Brasil e na Argentina, atendemos milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atuamos no varejo de conveniência e proximidade com as lojas Shell Select e com os mercados OXXO.
Na safra 20´21 comercializamos 29 bilhões de litros de combustíveis e 7,3 milhões de toneladas de açúcar por meio de nossa infraestrutura de 69 bases de abastecimento em aeroportos, 70 terminais de distribuição pelo país e presença em 11 portos.
Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 114,6 bilhões, na última safra, gerando emprego e renda, dinamizando a economia, e investindo em responsabilidade social via Fundação Raízen.
Projeto Time KGV – Stock Car – Ano 2, aprovado na Lei Federal de Incentivo ao Esporte e registrado junto ao Ministério da Cidadania (Secretária Especial do Esporte) sob o número de processo 71000.052566/2021-06
Foto: José Mario Dias
Por: Luis Ferrari