Uma escultura de Ayrton Senna no topo do Monte Fuji: a busca pelo fotógrafo Norio Koike no Japão

Montanhistas levam escultura de Ayrton Senna ao topo do Monte Fuji, no Japão, em homenagem aos 30 anos do legado do piloto, e tentam localizar o paradeiro de seu fotógrafo oficial, o japonês Norio Koike

Lalalli Senna
(Senna Brands)

Vencedor de três títulos mundiais em Suzuka, no Japão, em 1988, 1990 e 1991, o piloto brasileiro de F1 Ayrton Senna recebeu uma homenagem diferente: seu busto foi levado ao topo do Monte Fuji, a mais alta montanha do arquipélago japonês. A peça faz parte da coleção Victory, criada pela artista e antropóloga Lalalli Senna.

Para recriar o busto do tio, a sobrinha de Ayrton Senna usou como referência inúmeras fotos do fotógrafo oficial do tricampeão, o japonês Norio Koike, que acompanhou os últimos anos da carreira de Ayrton Senna.

Os montanhistas brasileiros que levaram a escultura de Senna, de oito quilos, a 3.776 metros de altura, também têm a missão de encontrar Norio Koike. Após o acidente em Ímola, o fotógrafo, nascido na cidade de Saitama, se desligou da F1, doando mais de 26 mil negativos e o direitos de uso das imagens à família.

Centenas de fotos foram usadas para projetos e parcerias de Senna Brands e do Instituto Ayrton Senna, que atua na educação brasileira e já promoveu mais de 30 milhões de atendimentos a crianças e jovens. Esta e outras histórias inéditas serão contadas no documentário “Beco, o Coração que Batia Dentro do Ayrton”, a ser lançado em 2025 pela família Senna, com direção de Pedro McCardell.

Na escalada ao Fuji, os alpinistas divulgaram a busca a Norio para tentar levantar seu paradeiro e prestaram um tributo ao piloto em 2024, quando se completam 30 anos de seu legado com a escultura “Nosso Senna”.

Lalalli recebeu um pedido da avó, Neyde, mãe do piloto, para que fizesse o retrato do filho, e que desse tangibilidade para a memória familiar que todos tinham dele. Dessa encomenda, surgiu o monumental Nosso Senna, peça de 3,5 m de altura e 500 quilos, hoje instalado no autódromo de Interlagos, em São Paulo, Brasil. Essa obra que surgiu de um projeto familiar é uma das histórias contadas no documentário.

O projeto foi extremamente bem recebido pelos fãs do piloto e mídia mundial, e surgiram diversos pedidos para que a artista realizasse a obra também numa escala menor para colecionadores. Lalalli então criou 3 versões da obra em escala menor e série limitada, disponível em seu site, sendo que a mais exclusiva é a Victory Edition, com 41 esculturas em alumínio polido como a versão monumental de Interlagos. Cada uma delas representa as 41 vitórias de Senna em sua emblemática carreira na F1 e serão disponibilizadas apenas por leilão.

Por: Rodrigo Franca|RF1 Jornalismo

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