Velocidade, estratégia e sorte: combinação perfeita e vitória de Thiago Camilo no Velocitta

Uma combinação perfeita de velocidade, sorte e estratégia deu a vitória a Thiago Camilo na Corrida 2 da décima etapa da temporada 2021 da Stock Car, disputada hoje no traçado de 3443 metros do Velocitta, pista encravada dentro de uma fazenda em Mogi Guaçu (SP).

Largando em quarto na primeira corrida – Guilherme Salas fez a pole position e venceu -, Camilo e a equipe perceberam que não brigariam por vitória e preferiram apostar na Corrida 2. O Toyota número 21 fez um pit stop mais longo, com reabastecimento, perdeu posições e chegou em oitavo, o que o levou a largar em terceiro na Corrida 2.

Na volta de aquecimento da segunda prova, alguns pingos de chuva chegaram a levar o piloto  da Ipiranga Racing a achar que seria melhor botar pneus de chuva.  Mas Camilo se manteve na pista, se beneficiou de uma longa entrada do safety car no início para não reabastecer, fez a parada mais rápida de todas trocando apenas o pneu traseiro esquerdo, mais próximo aos mecânicos, e quando se fechou a janela de pit stops estava à frente de Gabriel Casagrande, que largara e se mantivera na frente até a parada. Daí para frente foi administrar a vantagem, com uma tocada impecável, e cruzar a linha de chagada com de vantagem de 1,476s.

“A gente sentiu no início que não brigaria pela vitória e preferiu focar na corrida dois. Quando começou a chover cheguei a perguntar para meu engenheiro (Guilherme Gonçalves) se não era melhor botar os pneus de chuva, porque a previsão era de 100% de possibilidade de chuva, mas ele preferiu ficar na pista e deu mais que certo, ainda mais porque a entrada do safety car me permitiu não reabastecer no pit. Foi muito legal voltar a vencer, estou longe da briga pelo título esse ano, então vamos pensar corrida a corrida, sempre com tocada agressiva e buscando as vitórias”, disse Camilo, que conquistou sua 35ª vitória na Stock Car.

Cesar Ramos largou e chegou em terceiro na primeira corrida. No início da segunda, foi rodado em um acidente que envolveu diversos carros, mas provavelmente não completaria entre os primeiros. “Na primeira corrida a gente fez uma estratégia para brigar pela vitória, sem reabastecer no pit stop, mas meu carro não tinha rendimento para ir mais para a frente, então resolvi economizar o uso do botão de ultrapassagem para fazer uma boa combinação de pontos nas duas corridas. Larguei na segunda com seis acionamentos do push, mas fui rodado logo na primeira volta. Mas creio que se ficasse na pista seria punido por queima de largada, eu fiz um movimento para a esquerda que no VT parece ter sido antes da luz apagar”.

Campeonato (top10):
1. Gabriel Casagrande – 309 pontos
2. Daniel Serra – 296
3. Rubens Barrichello 251
3. Ricardo Zonta – 251
5. Ricardo Mauricio 243
6. Cesar Ramos 240
7. Thiago Camilo 236
8. Átila Abreu 213
9. Allam Khodair 204
10. Diego Nunes 194

Foto: Carsten Horst/Hyset

Por: Alexandre Kacelnik 

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